segunda-feira, 18 de julho de 2011

Dois anos. Um post.
escrevo pq preciso.
Descobri que escrevo para mim, mas no blog que seria para os outros, não consigo.
Acho que a exposição não é legal, principalmente quando já não gosto mais do que escrevo. Isso acontece, passa um tempo e eu fico com raiva das coisas que escrevi, das coisas que vivi, das coisas que senti. Das situações que participei ativamente ou passivamente. Mas, não posso passar minha vida me arrependendo do que consiste a minha vivência neste mundo, neste tempo, nesta era. Nessa época muito louca.
E de certa forma, sem escrever eu esqueço. Minha memória anda cada vez pior e uma vida de esquecimento é um vazio, é triste.
Normalmente, o que me induz a escrever é a raiva. É quando alguém me machuca, ou quando estou infeliz ou sinto que estou sendo injustiçada. E ler texto de raiva é uma das coisas mais chatas que existe. Por isso, acho que fiquei sem escrever. Sabia que ia voltar um dia e reler as minhas coisas e não iria gostar.
Assim como agora sinto que escrevi muito e não disse nada.
Mas, hoje precisei escrever
e fico feliz que fiz

sábado, 17 de outubro de 2009

Tudo tem um ínicio

A vontade de fazer um blog vem e vai. Este decidi manter quase anônimo e desconhecido. Acho que aos pouco posso começar a divulgar, ou manter em segredo mesmo. A razão para isso é o meu medo de não ter leitores. Pois a pouco tempo atrás quando os blogs eram populares, o meu andava sempre vazio, e isso me causava uma ansiedade, um sentimento de abandono. Mas, isso foi a quatro anos atrás, espero ter um pouco mais de amadurecimento em mim agora. Em meus 23 anos de idade.
Eu nasci velha. Nasci com medo de errar. Nasci com medo do novo. Minha mãe falou que quando eu era pequena, e estava aprendendo a andar, me segurava e ficava em pé e ela nunca me viu cair. Mas, de lá para cá, as quedas foram inevitáveis. E quantas foram.
Durante muitos anos, vivi com uma inimiga dentro de mim, e a cada relacionamento amoroso que não dava certo, sempre tinha algo que eu havia feito de errado para resultar naquilo. E agora, neste lindo ano de 2009 entrei numa filosofia nova. Mistura de auto ajuda, análise, muitas quedas, apoio das amigas em doses cavalares, resolvi que serei feliz. E a minha frase motim é
Não há caminho para felicidade. A felicidade é o caminho. (Gandhi)
E é por meio desse blog que devo falar de algumas das minhas experiências e quem sabe não acaba ajudando alguém?